sexta-feira, maio 05, 2006

Máfias de Leste e asiáticas têm consolidado acção em Portugal

A actividade das máfias oriundas do Leste europeu e da Ásia em Portugal tem vindo a crescer e despoletou, em 2005, a atenção do Serviço de Informações e Segurança (SIS), conforme refere o Relatório Anual de Segurança Interna, aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros e posteriormente divulgado à Comunicação Social.

Não nos confundamos se é sabido que a imigração é uma realidade inevitável que, cada vez mais, afecta o nosso país. Sabe-se também que muitos imigrantes, além de serem vítimas da miséria e até da repressão que grassam nos seus países de origem, acabam por cair nas redes de tráfico de mão-de-obra ilegal, na ganância de empregadores sem escrúpulos e até são alvo de actos de xenofobia, racismo e legislação discriminatória nos países de destino. Inclusivamente, não sabem os direitos de que dispõem e muitas iniciativas para os esclarecer da parte de diversos organismos têm-se mostrado insuficientes.
A melhor forma de combater as máfias pela raiz é uma boa política de imigração e integração

2 comentários:

Fernando disse...

Caro Zé, o assunto que me trás aqui n tem nada a ver com o post, mas abusando do espaço deixo aqui, por inteiro, um post que escrevi e que me tem revoltado pelo silêncio. Deixo à consideração a minha proposta. E gostaria que, se concordasse, fizesse um post sobre este caso ou desse maior divulgação a este. Cumprimentos.

Obviamente demitia-os!

Volto a insistir.

Não podemos ficar quietos, calados e deixar esquecer, o que se passou na sessão da Assembleia da República na sessão antes da Páscoa.

Como foi tornado público e não foi desmentido, houve uma fraude, de vinte e oito deputados, que assinaram o registo de presenças e não compareceram, em nenhum momento da sessão.

Isto significa que no dia anterior, assinaram a presença do dia seguinte. Estamos perante uma ilegalidade; a assinatura antecipada do livro de registo de presenças.

Mas, tudo indica que ao registarem uma presença antecipada, não o fizeram inocentemente, mas sim, com a intenção de ludibriar e manter os benefícios, de uma ausência prevista.

A ser verdade e não diviso outra explicação quanto a outro motivo, os deputados em causa, pretenderam enganar o Estado e receber todos os benefícios constituídos, através da mentira e da fraude, de uma presença/ausência.

À luz dos princípios da honestidade, da rectidão e confiança, que são devidos aos cidadãos e eleitores, não podemos aceitar esta tentativa de apropriação fraudulenta de benefícios que lhes é garantida, no exercício pleno das suas funções.

Este acto não pode desculpabilizar a debandada de outros deputados, mas não pode esconder a gravidade desta atitude, só pode merecer o mais profundo repúdio e nojo.

Em nome dos altos valores da democracia os deputados em causa, deveriam ser demitidos dos seus partidos e se tivessem vergonha, deveriam solicitar a recusa do lugar de deputado.

Deixo aqui um apelo a toda a blogosfera: não deixem cair esta aldrabice, denunciem-na, façam-na circular, estabeleçam uma corrente de denúncia por todo o sítio. Exigimos acções e saber a lista dos nomes dos deputados que assinaram a presença e não puseram lá os pés.

"Entre os que faltaram à votação (79) - assinaram o livro de presença, mas não estiveram no hemiciclo até ao final da sessão - ou os que nem passaram pelo Parlamento (28) e aqueles que estiveram em Missão ao Estrangeiro (13), os serviços da Assembleia registaram a ausência de 120 parlamentares, menos dos que os 116 necessários para que possa existir deliberação. "(PD)

Anónimo disse...

Muito me impressionam os números que apontam para qual direção estamos todos (e o próprio planeta)indo. O leste europeu entrou assim (como o link mostrará)em minha tela e em minha vida, quando lembrei que a internet poderia me colocar em contato com esta parte de nosso globo: www.livejasmine.com